domingo, 9 de março de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Visibilidade Internacional de Portugal: Quanto tempo será necessário para fazer chegar umas perguntas a Londres?
Do Correio da Manhã de 2008-01-30 - 00:30:00
Investigação: Pedidos de interrogatório ainda nem saíram de Lisboa - Procuradoria empata PJ
Enquanto altos responsáveis da Judiciária lamentaram ao CM o “silêncio” das autoridades inglesas ao longo de todo o mês, os serviços de justiça britânicos desfizeram ontem o mistério: não receberam “quaisquer pedidos de colaboração para que sejam feitos interrogatórios” a amigos dos McCann. E faltava contactar a Procuradoria-Geral da República – que, afinal, confirma o impensável para a PJ. As cartas não seguiram mesmo.
No início do ano já tinham assegurado ao CM que as cartas rogatórias finalmente estavam em Inglaterra. O documento reveste-se de “especial importância” na investigação porque contém as dezenas de perguntas a fazer às oito potenciais testemunhas da noite do crime – em 3 de Maio.
A Judiciária demorou meses na elaboração das cartas. Abriu a discussão de todas as perguntas às autoridades britânicas – até por força de uma complexa tradução para inglês de alguns termos. E contou ainda com “um apoio da Eurojust na preparação das cartas”, confirmou ao CM o representante português no órgão da União Europeia para a cooperação judiciária.
Só que o procurador-geral-adjunto, Lopes da Mota, confirma também que o apoio da Eurojust “já terminou há algum tempo. E o envio das cartas é feito a partir “da comunicação oficial entre a PGR e o Home Office” – os serviços de justiça britânicos.
Um mês depois de altos responsáveis da PJ já contarem com o envio dos pedidos para interrogatório, via PGR, eis a resposta do Home Office, ontem à tarde, ao nosso jornal: “Não é nossa política comentarmos os casos individuais, mas não recebemos qualquer pedido de colaboração [de Portugal] na investigação ao casal McCann”.
Ainda horas antes um alto responsável da PJ garantia ao CM que tal era “impossível” – quanto muito as cartas rogatórias tinham tido outro destino, em Inglaterra, que não o Home Office. Mas ao início da noite dissipámos todas as dúvidas com um esclarecimento de fonte oficial da PGR: “As cartas rogatórias serão enviadas através da cooperação judicial da Procuradoria-Geral da República, ultimando-se o seu envio”. Continuam em Lisboa e os casais amigos dos McCann por interrogar.
PORMENORES
APREENSÕES PARADAS
Para além dos interrogatórios aos quatro casais amigos dos McCann, que passaram férias com o casal na Praia da Luz, a Judiciária também pediu nas cartas rogatórias que fossem apreendidos objectos pessoais aos pais de Maddie – entre os quais o diário onde Kate tem descrito o comportamento da sua filha mais velha.
ACUSAÇÃO SUSPENSA
Uma eventual acusação do Ministério Público a Kate e Gerry McCann também está suspensa nos gabinetes da PGR em Lisboa – só os interrogatórios aos amigos do casal podem conduzir a PJ a uma nova bateria de perguntas aos dois suspeitos.
Henrique Machado / João Mira Godinho
Investigação: Pedidos de interrogatório ainda nem saíram de Lisboa - Procuradoria empata PJ
Enquanto altos responsáveis da Judiciária lamentaram ao CM o “silêncio” das autoridades inglesas ao longo de todo o mês, os serviços de justiça britânicos desfizeram ontem o mistério: não receberam “quaisquer pedidos de colaboração para que sejam feitos interrogatórios” a amigos dos McCann. E faltava contactar a Procuradoria-Geral da República – que, afinal, confirma o impensável para a PJ. As cartas não seguiram mesmo.
No início do ano já tinham assegurado ao CM que as cartas rogatórias finalmente estavam em Inglaterra. O documento reveste-se de “especial importância” na investigação porque contém as dezenas de perguntas a fazer às oito potenciais testemunhas da noite do crime – em 3 de Maio.
A Judiciária demorou meses na elaboração das cartas. Abriu a discussão de todas as perguntas às autoridades britânicas – até por força de uma complexa tradução para inglês de alguns termos. E contou ainda com “um apoio da Eurojust na preparação das cartas”, confirmou ao CM o representante português no órgão da União Europeia para a cooperação judiciária.
Só que o procurador-geral-adjunto, Lopes da Mota, confirma também que o apoio da Eurojust “já terminou há algum tempo. E o envio das cartas é feito a partir “da comunicação oficial entre a PGR e o Home Office” – os serviços de justiça britânicos.
Um mês depois de altos responsáveis da PJ já contarem com o envio dos pedidos para interrogatório, via PGR, eis a resposta do Home Office, ontem à tarde, ao nosso jornal: “Não é nossa política comentarmos os casos individuais, mas não recebemos qualquer pedido de colaboração [de Portugal] na investigação ao casal McCann”.
Ainda horas antes um alto responsável da PJ garantia ao CM que tal era “impossível” – quanto muito as cartas rogatórias tinham tido outro destino, em Inglaterra, que não o Home Office. Mas ao início da noite dissipámos todas as dúvidas com um esclarecimento de fonte oficial da PGR: “As cartas rogatórias serão enviadas através da cooperação judicial da Procuradoria-Geral da República, ultimando-se o seu envio”. Continuam em Lisboa e os casais amigos dos McCann por interrogar.
PORMENORES
APREENSÕES PARADAS
Para além dos interrogatórios aos quatro casais amigos dos McCann, que passaram férias com o casal na Praia da Luz, a Judiciária também pediu nas cartas rogatórias que fossem apreendidos objectos pessoais aos pais de Maddie – entre os quais o diário onde Kate tem descrito o comportamento da sua filha mais velha.
ACUSAÇÃO SUSPENSA
Uma eventual acusação do Ministério Público a Kate e Gerry McCann também está suspensa nos gabinetes da PGR em Lisboa – só os interrogatórios aos amigos do casal podem conduzir a PJ a uma nova bateria de perguntas aos dois suspeitos.
Henrique Machado / João Mira Godinho
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Sindroma da Avestruz
"Primeiro vieram buscar os judeus e eu não me incomodei porque não era judeu.
Depois levaram os comunistas e eu também não me importei pois não era comunista.
Levaram os liberais e também encolhi os ombros. Nunca fui liberal.
Em seguida os católicos, mas eu era protestante.
Quando me vieram buscar já não havia ninguém para me defender…"
Martin Niemöller, 1933
Depois levaram os comunistas e eu também não me importei pois não era comunista.
Levaram os liberais e também encolhi os ombros. Nunca fui liberal.
Em seguida os católicos, mas eu era protestante.
Quando me vieram buscar já não havia ninguém para me defender…"
Martin Niemöller, 1933
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